Muitas mulheres entendem a menopausa como o fim de um ciclo saudável e o início de sintomas de desconforto intermináveis como: cansaço extremo ao longo do dia, perda da concentração, desânimo, queda da libido, irritabilidade e choro fácil.
Essas são as reclamações que mais ouço no dia a dia da clínica, de mulheres que passaram pela menopausa, momento ímpar na saúde da mulher, configurado pela queda gradual da função ovariana e a queda na produção de hormônios essenciais para a vitalidade da mulher. Apesar dessa realidade, esta fase não é uma sentença de perda da qualidade de vida, mas sim, uma oportunidade para você ter o controle de sua própria saúde.
A perda do apetite sexual sem dúvida é a principal queixa dividida entre as 13 milhões de mulheres que se encontram nessa situação. Da noite para o dia, perdem-se o desejo sexual e a disposição para o ato sexual. É muito mais confortável e agradável assistir a um filme à noite e logo após dormir, do que ter uma noite especial com seus parceiro(a). Uma das causas relacionadas a essa diminuição da vontade de namorar está não só correlacionada a queda hormonal abrupta do estradiol, mas também a perda da vitalidade, com queixas de cansaço e sono ao longo do dia, pois a mulher nessa situação não tem um sono reparador a noite, deixando de repor suas energias , e isso se estende ao longo do dia, com sintomas de cansaço extremo.
Os relatos são inúmeros, desde “eu não tenho a mínima vontade de namorar” e, até mesmo, “me sinto violada por não querer, mas precisar fazer”.
Isso nunca deveria ser pauta de discussões e de terapias, pois esse estágio da vida da mulher onde ela foi esquecida fisiologicamente e não tem um olhar necessário, mudou. Hoje em dia temos inúmeras formas de tratamento e reposições hormonais que minimizam e tratam a falta da libido e o baixo desejo sexual de forma rápida, eficaz e segura.
Outros sintomas que atrapalham a vida da mulher dita na melhor idade são a insônia, inúmeras noites mal dormidas e consequentes dias cansativos e sonolentos, alteração do humor (a mulher se sente mais irritada, ansiosa e depressiva, com pouca paciência para as atribuições do dia a dia), inúmeros episódios de afrontamentos, os famosos fogachos, que estão correlacionados com danos cardiovasculares no corpo da mulher tornam-se recorrentes, ações como ligar e desligar o ar-condicionado, colocar e retirar a coberta viram rotina no dia a dia de quem se encontra nesse quadro, além de um ganho de peso em excesso.
Então vamos lá, como eu trato e consigo melhorar esses sintomas podem atrapalhar a vida na menopausa?
Dentre diversos tipos de tratamento, o que tem se mostrado a mais eficaz no momento é a reposição hormonal por meio do uso de pellets hormonais, também conhecidos como implantes hormonais. E como são feitos? Através da implantação de hormônios administrados individualmente para cada pessoa, podendo ser desde o estradiol, até a progesterona e a testosterona, dentre diversos outros.
De uma forma bem simples e realizada através de uma pequena incisão cutânea, os implantes hormonais absorvíveis, que são do tamanho de um arroz, são implantados na região das nádegas, não necessitando de retirada depois, pelo fato de serem biocompatíveis com nosso organismo, sendo absorvidos ao longo do tempo.
Com eles, conseguimos corrigir a reposição hormonal de maneira rápida e segura, e o que antes demoraria meses de tratamento e um autocomprometimento no uso de cremes absorvíveis com hormônios, agora passa a ter efeito imediato após a implantação.
Esta opção de tratamento também é sugerida para pacientes que sofrem algum tipo de alergia ou problemas de pele, dispensando assim, essa via para administração de qualquer medicamento.
Se você se identificou com os problemas e com essa possível solução, não espere para recuperar a sua qualidade de vida. Procure um profissional capacitado nessa técnica para uma pré-avaliação e definição do tratamento.
A medicina evolui diariamente, e hoje não há mais desculpas como, por exemplo, a falta de tempo para negligenciar sua saúde.
*O conteúdo dessa matéria tem caráter informativo e não substitui a avaliação de Profissionais da Saúde.
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do IstoÉ.