04/06/2024 - 17:30
Está no ar mais um episódio do Podcast Bem-Estar com Paola Machado, mestre e doutora em Ciências da Saúde. Desta vez, o bate-papo foi com a Dra. Rosana Richtmann, infectologista, e o Dr. Fabiano Serra, ginecologista.
Numa conversa agregadora, a doutora revelou que segundo dados da OMS, 80% da população mundial vai ter contato com o vírus do HPV, podendo ser infectado ou não, existindo diversos riscos de desenvolver um estágio elevado, como o câncer de colo de útero.
“Segundo a Organização Mundial da Saúde [OMS], 80% da população mundial em algum momento da sua vida vai dar de cara com esse vírus. Eu brinco que você pode não ter visto o HPV, mas ele já te viu. 80% da população em algum momento vai ter contato com esse vírus, não quer dizer que vai ter doença, mas o contato, a infecção com esse vírus, já que infecção é uma coisa e doença é outra, o contato com ele sim”, comenta Rosana.
A infectologista enfatizou que a boa notícia é que a grande maioria das pessoas consegue eliminar esse vírus com seu sistema imunológico, o que, por vez, acaba aumentando a transmissão do HPV.
“A imensa maioria das pessoas o próprio sistema imunológico consegue mandar esse vírus embora e vida que segue. Mas ela pode transmitir [o vírus do HPV], e por isso que é tão prevalente, por isso a gente está falando de 80% população em algum momento da sua vida vai ter contato com esse vírus”, explica a doutora.
A Dra. Rosana é formada em infectologia com doutorado na Universidade de Freiburg, na Alemanha, é infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e membro do board da Orentt Medical. O Dr. Fabiano é doutor em ginecologia e obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro do board da Orentt Medical. Atua como professor na Universidade Santo Amaro, GOpapers e Medcel, e é coordenador da obstetrícia do Hospital Maternidade Interlagos. Os dois lideram o projeto da Orentt Medical, com o objetivo de promover educação médica continuada com foco na prevenção, tratamento do HPV e doenças secundárias à infecção por papilomavírus humano.
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